Um ilustre mestre, na China antiga, solicita a um dos seus discípulos, a entrega de um documento importante numa aldeia longínqua. Acatando as ordens do seu mestre, o discípulo coloca-se a caminho, deparando-se, no entanto, com um samurai destemido que o desafia para um combate. Não dominando a prática do sabre, as suas hipóteses eram nulas, mas a honra impedia-o de rejeitar o desafio.
Atendendo à necessidade de entregar o documento que lhe havia sido incumbido pelo mestre, o discípulo confrontou o samurai com a sua necessidade de entregar o documento, prontificando-se para um combate quando realizada a sua incumbência. O samurai aceitou e ambos combinaram nova data.
Uma vez entregue o documento, o discípulo informa o mestre do sucedido, que reconhece as suas poucas hipóteses de vencer o combate, aconselhando-o, porém, a não faltar, pois tratava-se de uma questão de honra.
Chegou então o dia do combate e ambos (discípulo e samurai) se encontraram na forma combinada. Perante a certeza de ser vencido e da eminência da sua morte, o discípulo pensou: “Bem… Vou morrer… Não tenho a mínima hipótese de ganhar este combate. Mas ao menos morrerei com dignidade!”. Fechou os olhos, colocou o sabre acima da cabeça e adotou uma atitude firme e destemida, não receando a morte que considerou como certa.
Começou então o combate… Perante a atitude impávida e serena do seu adversário, o samurai pensa: “Incrível! Que poder! Que atitude mais sólida… Está confiante… Não tem o mínimo de receio… Tem a certeza de que vai vencer…”. Após longas horas sem qualquer ataque de ambos, o samurai propôs que ambos abandonasse o combate, pois estava ciente de que nenhum iria vencer…
Uma atitude firme e determinada diria mesmo, pode mover até montanhas! E no seu caso? Que atitude adota perante as várias adversidades do dia-a-dia? Revela uma atitude sólida e confiante ou pelo contrário deixa transparecer uma fragilidade?