São Valentim é um santo reconhecido pela Igreja Católica e pelas Igrejas Orientais que dá nome ao Dia dos Namorados em muitos países, onde o celebram como Dia de São Valentim. Em Portugal o “Dia dos Namorados” comemora-se a 14 de fevereiro. Já no Brasil, o dia de São Valentim é celebrado a 12 de junho. Na realidade o que eu penso é que o “Dia dos Namorados” pode ser celebrado todos os dias, ou pelo menos, sempre que os namorados assim o quiserem.
De que vale celebrar este dia com uma grande festa e presentes, se no dia seguinte nos deparamos com cenários de violência doméstica? De que serve comemorar a data quando, muitas vezes, o amor, o respeito e a consideração entre os elementos do casal falham e enfraquecem a relação? Serve sobretudo para satisfazer os interesses do comércio.
Não é que haja mal algum em celebrar a data, em trocar presentes e muito menos em reforçar as declarações de amor. Mas jamais devemos esquecer que mais importante do que todos esses aspetos é o verdadeiro sentimento: Um amor forte e sincero sobre o qual devem assentar os pilares e nos quais devem estar embebidos os tijolos de uma relação verdadeira e duradoura.
Talvez valha a pena pensar nisto, porque na realidade acho que é disto que se trata: O amor, o respeito e a consideração que se conquista e se reforça (ou se enfraquece) dia após dia, desde o primeiro dia até que a morte (ou hoje em dia, tantas vezes, o divórcio) os separe.