É amplamente conhecida a velha ideia psicanalítica segundo a qual, as mães, enquanto principais cuidadoras/educadoras dos seus filhos(a), são as principais “culpadas” dos problemas psicológicos das crianças. Sabemos que, na sua generalidade, a maior parte dos problemas psicológicos decorre de relacionamentos interpessoais disfuncionais. Mas será que é mesmo assim? Serão as mães (ou o seu substituto) as principais culpadas?
Um estudo recente realizado por Rui Carreteiro e João Justo (2016) publicado no E-Medical Journal revela que afinal são as memórias que as mães têm acerca dos estilos parentais protagonizados pelos seus próprios pais (avô da criança) que parecem trazer o maior contributo para a explicação da psicopatologia infantil. Consulte o artigo na íntegra aqui.