Segundo consta, a Organização Mundial de Saúde pretende agora que qualquer pessoa que, ainda que sem qualquer problema médico, não tenha filhos, seja considerada como “incapaz” de encontrar um par com quem procriar e, por conseguinte, seja considerada infértil.
A ciência tem coisas curiosas nomeadamente na forma como a sexualidade tem sido encarada ao longo dos tempos. Veja-se, a título de exemplo, a homossexualidade, até há bem pouco tempo encarada como uma “doença” ou até mesmo, ainda que sem nenhuma relação com a primeira, a pedofilia que, segundo relatos, era prática tida como “normal” e recorrente há uns anos atrás.
Segundo consta a Organização Mundial de Saúde pretende agora que qualquer pessoa que, ainda que sem qualquer problema médico, não tenha filhos, seja considerada como “incapaz” de encontrar um par com quem procriar e por conseguinte, seja considerada infértil (ver fonte).
Com a nova definição a OMS pretende alargar o acesso aos meios de fecundação medicamente assistidos, já que abrange os direitos de todos os indivíduos para ter uma família, incluindo homens ou mulheres solteiras e homossexuais.
Não obstante do mérito em clarificar que qualquer individuo tem direito a reproduzir-se, não estaremos a confundir direitos com psicopatologia? Talvez valha a pena pensar nisso…